Não adianta ter o apoio de um determinado partido e criar problema com suas lideranças. Quem tem voto, quem vota é a pessoa física e não a jurídica.
O recado é para alguns pré-candidatos a prefeito de Itabuna que estão, sorrateiramente, procurando o comando estadual para receber o apoio do partido que já tem seu prefeiturável.
O tiro da esperteza, assentado no maquiavelismo de que os fins justificam os meios, termina saindo pela culatra. Tem postulante ao cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves que toda semana vai em Salvador fazer uma visita de "cortesia" ao presidente estadual da agremiação partidária.
Os protagonistas do jogo sujo sabem que essa conversa de autonomia de diretório municipal e, principalmente, de comissão provisória, é pra boi dormir. E vaca também.
Na hora da onça beber água, como diz a sabedoria popular, o que prevalece é o mandonismo, o manda quem pode, obedece quem tem juízo. Os interesses de quem se acha dono do partido estão acima do que é o melhor caminho para a legenda.
A promessa de que o dirigente municipal terá liberdade para tomar decisões é de um pinoquismo que chega até a ser hilariante. A tal da "carta branca" é só para empolgar quem deseja assumir o comando da agremiação partidária no município.
Com a proximidade do pleito, faltando duas, três semanas para as convenções partidárias, as coisas mudam. Ou segue a posição da cúpula ou fica a ver navios, com cara de bobo.
Concluo dizendo que, sem dó e piedade, com a frieza que lembra a temperatura da barriga da lagartixa, esses postulantes à sucessão de Itabuna sentem prazer em "apunhalar" os adversários pelas costas.
"Deus castiga quem age assim", vão dizer os religiosos leitores da modesta Coluna Wense.
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