Ao cidadão, muitas vezes, pouco importa de onde vem o recurso para a saúde, educação, saneamento básico, desenvolvimento social, geração de emprego e renda, e etc. A lembrança (ou gratidão) pode acontecer ... ou não. Ao gestor, cabe realizar, preocupando-se também com os dividendos eleitorais que esta ação trará, com a premente necessidade de propagar, fazendo publicidade verdadeira e de qualidade, muito além das redes sociais, com a mídia convencional, como televisão, rádio, outdoor, e etc. É o jogo da política. Por sinal, é obrigação do político com mandato, principalmente do Poder Executivo, dar ciência e conhecimento à população sobre obras, atos, projetos e políticas públicas, conforme estabelece a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Se o eleitor não quer saber o pai da criança, deve o administrador público se incumbir de comunicar, e esta mensagem deve estar vinculada a objetivos sociais de interesse público e sempre assumir caráter educativo, informativo ou de orientação social.
Dito isso, importante enaltecer a ação do Governo da Bahia, sob o comando do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que retirou o antigo gramado, substituindo por um novo, além de nivelamento do campo e instalação de um moderno e automatizado sistema de irrigação do Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus. O pontapé inicial, a partir de emenda, ainda na condição de deputado federal (PC do B), foi dado por Davidson Magalhães, atual titular da secretaria estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), a partir da iniciativa da superintendência dos Esportes (Sudesb). A finalidade desta autarquia vinculada à Setre é o fomento do desporto, recreação e lazer na Bahia. No entanto, este “resgate” vai muito além. Valorizou não só o histórico equipamento, datado de 1940, o qual ainda passará por reforma estrutural a cargo da Prefeitura Municipal de Ilhéus, como também resgatou a tradição do futebol na região que agora conta com o Barcelona de Ilhéus e o Itabuna. Soma-se a isso a geração de renda no entorno do Estádio nos dias de jogos, a projeção do esporte como instrumento de inserção social do jovem e de fortalecimento da cidadania, a promoção do lazer e diversão para as famílias, dentre outros apelos.
Neste sentido, vale registrar que todo esse movimento deve ser enaltecido e precisa ser alinhado, aproveitado e potencializado com ações locais. Neste quesito, há de se apontar o trabalho positivo do secretário Sérgio do Amparo (Podemos) à frente da secretaria especial de Juventude, Esporte e Lazer. Mover recursos não está atrelado apenas ao orçamento da pasta, como também não pode depender apenas de “terceiros”, como Estado e União. É necessário, principalmente, energia, desejo e vontade de desenvolver e realizar. Isso foi visto no empenho e apoio da Prefeitura, por exemplo, na Corrida da Ponte e na 8ª edição do Rally dos Mares. Assim, esta parceria, essa sinergia entre estado e município, ou município e governo federal, resultando em eventos relevantes e obras estruturantes, é bem-vinda, justamente por beneficiar a população. Agora, os recursos próprios também precisam entrar em campo, mas aí é assunto para uma próxima coluna. Enquanto isso, solta o jogo e corre pro abraço, porque é gol.
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