O comportamento do Republicanos e do Progressistas diante do eleitorado, mais especificamente do eleitor que votou nos candidatos das duas legendas nas eleições de 2022, na certeza que eram partidos de oposição ao PT, passa a ser uma espécie de "estelionato eleitoral".
Republicanos e progressistas, antes ferrenhos adversários do lulopetismo, brigam entre si para ver quem ocupa um ministério mais importante no governo Lula 3.
Em público, quando são questionados sobre a adesão sem nenhum tipo de constrangimento ao petismo, o senador Ciro Nogueira (PI) e o deputado federal Marcos Pereira (SP), respectivamente o presidente nacional do PP e do Republicanos, dizem que tudo não passa de uma mentirinha. Negam veementemente a participação no governo Lula 3.
Ora, ora, nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, a aproximação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é cada vez mais intensa. Já tem até os indicados para ser ministro : deputado Silvio Costa (Republicanos-PI) e André Fufuca (PP-MA).
O argumento governista para justificar a entrega de ministérios aos ex-adversários, que já foram bolsonaristas de carteirinha, cegamente apaixonados pelo "mito", é a tal da "governabilidade", que é a amiga preferida da impunidade.
A desculpa dos "oposicionistas" para aderir ao petismo é de que precisam arrumar verbas para seus redutos eleitorais, principalmente para os prefeitos. O toma lá, dá cá, com a proximidade da sucessão municipal, fica mais escancarado.
Pelo andar da carruagem, só vai sobrar o PL, sigla do ex-presidente Bolsonaro, como agremiação partidária de oposição verdadeira ao lulopetismo.
PS - Em relação ao Cidadania, que tem Roberto Freire como dirigente-mor vitalício, a maioria dos parlamentares já defende a participação do partido no governo Lula 3. "Querem me tirar da presidência para aderir ao governo Lula", declarou Freire.
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