Depois do carnaval, os dirigentes partidários têm pela frente uma inadiável e imprescindível conversa com quem pretende disputar a sucessão de Itabuna pela legenda.
O diálogo, olho no olho, tem que ser definitivo, sem deixar nenhuma dúvida. A pergunta é uma só : Vai mesmo sair candidato pelo partido ? Antes da resposta, um recado : "Fique à vontade para procurar outro caminho".
O prazo limite para mudar de abrigo partidário é 6 de abril. Portanto, todo cuidado é pouco, sob pena do presidente do diretório municipal (ou da comissão provisória) ficar de "calça curta", a ver navios.
O PDT de Itabuna, por exemplo, sob a batuta e a liderança de Fernando Neto, vive esse dilema com o capitão Azevedo, ainda na dúvida se vai ou não ser candidato pela sigla.
Fernando Neto tem um bom relacionamento político e pessoal com o ex-alcaide. São amigos. Mas como dirigente-mor do PDT de Itabuna sabe da urgência e da importância de uma posição do prefeiturável.
O que se comenta nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, é que a executiva estadual do União Brasil, obviamente com o aval de ACM Neto, convidou Azevedo para sair candidato pela sigla. Vale lembrar que o União Brasil tem um bom tempo no horário eleitoral e um robusto e invejável fundo eleitoral.
O Republicanos também andou sondando a possibilidade de Azevedo disputar o processo sucessório pelo partido, presidido na Bahia por Márcio Marinho, deputado federal ligado a IURD (Igreja Universal do Reino de Deus).
O exemplo do PDT serve também para outras siglas. 6 de abril se aproxima rapidamente, vapt-vupt. É melhor prevenir do que remediar.
Comentários: