A medida cautelar que deixa Jair Messias Bolsonaro (PL) sem voz, impedido de usar as redes sociais ou dar entrevistas, livrou o ex-presidente de várias situações complicadas.
Não falo das articulações, já que Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, e um dos filhos de Bolsonaro podem representar o ex-morador do Alvorada nas conversas com as lideranças políticas.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), salvo engano o filho mais velho do 38° presidente do Brasil, vai ser o principal porta-voz. A unânime opinião no staff bolsonarista é que o parlamentar é o mais indicado para assumir o papel de interlocutor, o menos radical.
Politicamente falando, a medida cautelar do silêncio vai ser um alívio para o inelegível Bolsonaro. Não será questionado sobre vários assuntos, entre eles o tarifaço, se é o Brasil que está acima de tudo ou os EUA.
Concluo dizendo que o "patriotismo" ao modo bolsonarista vai ficar como o maior engodo da história da República.
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