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COLUNA WENSE: WAGNER, RUI E 2026 

Terça-feira, 1 de outubro de 2024

Marco Wense
Por Marco Wense
COLUNA WENSE: WAGNER, RUI E 2026 
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A candidatura chamada de natural, buscando o segundo mandato, via instituto da reeleição, tem prioridade na composição da chapa majoritária. 

Em relação ao governismo da Bahia, são três postulantes protegidos pelo, digamos, manto da candidatura natural : governador Jerônimo Rodrigues, senador Jaques Wagner, ambos do PT, e o também senador Angelo Coronel, do PSD, legenda que integra a base aliada do lulopetismo da Boa Terra. O cargo de vice-governador, ocupado por Geraldo Júnior (MDB), não tem esse privilégio. 

São quatro vagas na majoritária : governador, duas para o Senado da República e a do vice-governador. Uma disputa que tende a ficar bastante acirrada e com muita articulação de bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus. 

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O ministro Rui Costa, chefe da Casa Civil do governo Lula 3, já deixou bem transparente, sem fazer arrodeios, indo direto ao assunto, que vai disputar o Senado, o que pode provocar um atrito com o PSD, que não abre mão da reeleição do Coronel. 

O astuto Jaques Wagner, sentindo o cheiro de uma fissura na base aliada, tratou logo de dizer que vai trabalhar para manter a base unida, mas que não pretende ceder sua vaga para Rui Costa. O relacionamento político dos ex-governadores já vem de muito tempo abalado. A criatura se afasta cada vez mais do criador. 

O nó do imbróglio na formação da majoritária pode ser desatado com a defenestração do MDB dos irmãos Vieira Lima, Geddel e Lúcio, este último o presidente de honra da sigla. O argumento usado seria o fraco desempenho eleitoral de Geraldo Júnior na sucessão de Salvador, com a vitória acachapante de Bruno Reis (União Brasil) logo no primeiro turno. 

E quem seria o vice de Jerônimo Rodrigues ? Perguntaria o caro e atento leitor. Poderia ser o próprio Ângelo Coronel. O PSD passaria a aceitar uma composição puro-sangue para o Senado, com Jaques Wagner e Rui Costa. E aí cabe outra indagação : E o Avante do empresário Ronaldo Carletto, vai concordar em ficar de fora da majoritária, aceitando pacificamente que seu projeto de trazer Rui Costa para a legenda seja enterrado ? 

No mais, esperar os resultados do pleito sucessório nos municípios. O partido que tiver um melhor desempenho terá mais força para reivindicar seu espaço na sucessão do Palácio de Ondina. 

Certo mesmo é que o PT vai ficando cada vez mais minúsculo e refém do PSD e do Avante, tendo que tratar suas principais lideranças, com destaque para Otto Alencar e Ronaldo Carletto, com muito cafuné.

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Marco Wense

Itabunense, Advogado e Articulista de Política

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