Já passou da hora dos presidentes dos partidos da federação PT/PCdoB/PV, chamada de "Brasil da Esperança", se reunirem para discutir sobre a formação da chapa proporcional.
A expectativa maior gira em torno do encontro entre o PT geraldista e o PT augustiniano, respectivamente representado por Jackson Moreira, presidente do diretório municipal, e o vereador Manoel Porfírio, líder do movimento contra o lançamento de candidatura própria na sucessão de Itabuna.
A ferida deixada pelo imbróglio entre os "dois" PTs vai demorar um bom tempo para ser cicatrizada. Não se faz mais companheiros como antigamente. Agora é cada qual cuidando do seu quintal.
Para a sorte do PT geraldista, o pega-pega não chegou as vias de fato. Não seria fácil enfrentar um Manoel Porfírio. Sangue de Cristo tem Poder.
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O RETORNO
Recurso do ex-presidente Fernando Collor de Melo foi liberado pelo ministro Dias Toffoli para ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima do Poder Judiciário.
O ex-chefe do Palácio do Planalto, o "caçador de marajás", foi condenado a pena de 8 anos e 10 meses no âmbito da Operação Lava Jato.
Depois de colocar em liberdade Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, José Dirceu e muitos outros, como o empreiteiro Marcelo Odebrecht, chegou a vez de Fernando Collor.
O próximo passo é buscar a elegibilidade e voltar a disputar cargo eletivo, retornando à vida pública e usufruindo das benesses inerentes ao poder.
Nada de candidatura a vereador. Seria muita humilhação. Estão de olho no Congresso Nacional, mais especificamente na Câmara dos Deputados.
E assim caminha a República Federativa do Brasil.
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TARCÍSIO, BOLSONARO E O BOLSONARISMO
A notícia de que Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, eleito pelo Republicanos, está se aproximando do ministro Alexandre de Moraes, do STF, deixou o bolsonarismo irritado, mais especificamente o rotulado de raiz. Como não bastasse, o chefe do Palácio dos Bandeirantes, via apresentador Luciano Huck, vem conversando com os Marinhos, das Organizações Globo. Tarcísio não consegue disfarçar sua intenção de disputar o pleito presidencial de 2026, já que a inelegibilidade do ex-presidente Bolsonaro (PL) é dada como irreversível. O objetivo é criar uma espécie de "bolsonarismo sem Bolsonaro", uma direita menos radical, dando um chega pra lá na intransigência.
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