Na foto acima só falta o vice de Jerônimo Rodrigues (PT) para compor a majoritária da base aliada que vai disputar o pleito de 2026.
A chamada chapa puro-sangue, idealizada pelo senador Jaques Wagner, conhecido como o "bruxo" da política baiana, vem deixando o chefe do Palácio de Ondina preocupado.
Jerônimo sabe que o PSD é imprescindível para sua reeleição. Uma debandada para o netismo seria uma pá de cal na legítima pretensão de conquistar o segundo mandato.
A impressão que vai ficando é que o PT da Bahia não está nem um pouquinho preocupado com o presidente Lula, mais especificamente com sua reeleição.
A defenestração do Coronel pode criar problemas com o PSD com repercussão na sucessão presidencial. Não à toa que Gilberto Kassab, dirigente-mor nacional do PSD, que trabalha nos bastidores para o partido apoiar o presidenciável Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem acompanhado, com bastante interesse, o imbróglio em torno da composição 100% petista.
O dilema do governador Jerônimo Rodrigues é como desarticular essa ideia da majoritária puro-sangue sem criar atrito com o companheiro Jaques Wagner, que é um entusiasmado defensor da composição 100% petista.
Lembrando ao caro e atento leitor que o polêmico e inquieto Angelo Coronel tem o total apoio do comando nacional do PSD. É "osso" duro de roer. Não costuma levar desaforo para casa.
O que vem causando apreensão no Coronel, até mesmo uma certa decepção, é o silêncio do senador Otto Alencar, presidente estadual da sigla, quando o assunto é a soberba do lulopetismo.
A formalização da chapa puro-sangue vai se transformar no maior "cabo eleitoral" da campanha de ACM Neto na eleição para o governo da Bahia.
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