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Política

"A PENA IMPOSTA A BOLSONARO FOI EXAGERADA", DIZ SÉRGIO MORO

Coluna Wense, 14 de setembro de 2025

Marco Wense
Por Marco Wense
Adriano Machado/Reuters
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O discurso bolsonarista de que a maioria da população é a favor da anistia, que é o primeiro passo via Congresso Nacional para tornar o ex-presidente Bolsonaro elegível, não é verdade. 

Usando a palavra da moda, uma narrativa mentirosa com o objetivo de amenizar o inferno astral do bolsonarismo, mais especificamente do rotulado de raiz, considerado como o autêntico, representante-mor da direita brasileira. 

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Pesquisa do instituto Datafolha, realizada entre os dias 8 e 9 deste mês, aponta que 54% são contra e 39% a favor. 4% não souberam opinar e 2% dizem não se interessar pelo assunto. 

O ex-morador do Alvorada foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por ter tentado impedir a posse do candidato eleito, o petista Luiz Inácio Lula da Silva, com um golpe no Estado Democrático de Direito, agindo fora das quatro linhas da Carta Magna.

Jair Messias Bolsonaro, que tem como abrigo partidário o PL, vai ficar na história como o primeiro presidente da República Federativa do Brasil a ser condenado por tentativa de golpe de Estado. 

Nesse imbróglio todo, quem chamou mais atenção foi o ex-juiz Sérgio Moro, cuja atuação na Operação Lava-Jato o transformou no maior "cabo eleitoral" do então presidenciável Bolsonaro. Como contrapartida, a indicação de Moro para comandar o ministério da Justiça e Segurança Pública. 

O agora senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), quando questionado sobre a prisão de Bolsonaro, diz que a pena foi "exagerada". A impressão que ficou é de que o parlamentar, que saiu do ministério da Justiça pela porta do fundo, acha justa a condenação, mas não a dosimetria. A curiosidade ficou por conta de qual seria a pena que Moro acharia razoável.

Em relação ao pleito presidencial de 2026, toda vez que sai uma pesquisa indicando uma melhora na popularidade de Lula, as pulgas começam a aparecer atrás das orelhas do presidenciável Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo. Se arriscar com uma candidatura ao Palácio do Planalto em detrimento de uma reeleição dada como favas contadas é motivo de muita reflexão. 

Com efeito, quem torce para Tarcísio ser o principal adversário de Lula é o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Sem Tarcísio, o ex-governador é considerado imbatível. 

A sucessão presidencial de 2026 promete fortes emoções, diria o rei Roberto Carlos.

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Marco Wense

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Marco Wense

Itabunense, Advogado e Articulista de Política

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