No staff político do prefeito Augusto Castro, candidato a um segundo mandato pelo PSD, a opinião, que é unânime, é de que somente um crescimento irreversível de Fabrício Pancadinha (SDD) na periferia pode impedir à reeleição do chefe do Executivo.
Com efeito, é o mesmo pensamento dos coordenadores da campanha de Fabrício Pancadinha (SDD). Salta aos olhos que o principal adversário do alcaide vem conquistando o eleitorado mais pobre, mas não o suficiente para deixá-lo otimista no processo sucessório.
O chamado voto útil, que tem como objetivo evitar quem você não quer que seja eleito, votando no candidato que tem mais possibilidade de derrotá-lo, passou a ser argumento do augustianismo e do pancadismo.
O ponto convergente entre os dois grupos políticos é de que a polarização vai até o fim da disputa pela cobiçada Prefeitura de Itabuna, que não haverá nenhuma surpresa no pleito de 6 de outubro, obviamente se referindo a Isaac Nery (PDT) e Chico França (PL), cuja "promessa" de que o ex-presidente Bolsonaro viria a Itabuna, estaria presente de corpo e alma, não foi cumprida, criando assim um desânimo no bolsonarismo e, como consequência, na campanha do candidato do partido do ex-morador mais ilustre do Palácio do Alvorada.
O que vem também alimentando o "já ganhou" dos augustinianos é a constatação de que uma parte do voto útil de quem não quer a permanência de Augusto por mais quatro anos como gestor está indo para Isaac Nery, evitando assim um crescimento de Pancadinha.
Além da poderosa máquina municipal atuando na reeleição, a campanha de Augusto está tendo êxito na missão de passar para o eleitorado que Fabrício Pancadinha não está preparado para ser prefeito. Como não bastasse, tem uma oposição que não conseguiu encaixar um discurso que causasse uma certa preocupação no legítimo projeto de reeleição do alcaide.
Os marqueteiros do segundo mandato da maior autoridade do município estão comemorando a incapacidade dos adversários em transformar a propaganda eleitoral como um obstáculo à reeleição, se referindo aos "funcionários" que recebem sem comparecer ao trabalho, rotulados de "fantasmas".
No mais, podemos concluir que Augusto Castro teve a sorte de ter um Isaac Nery com pouco tempo no horário eleitoral e uma verba do fundo eleitoral que pode ser considerada como uma "gorjeta" quando comparada com o "faz-me rir" das campanhas de Augusto Castro e de Fabrício Pancadinha.
Vale lembrar que Isaac Nery era considerado por Augusto Castro como seu mais perigoso adversário.
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