A farra com o dinheiro público, via emendas parlamentares, vai de vento em popa, dando um chega pra lá nos requisitos de transparência exigidos pela instância máxima do Poder Judiciário, o Supremo Tribunal Federal (STF).
São mais de R$ 50 bilhões no orçamento de 2025 para os parlamentares, que vão usar a verba pública de acordo com suas conveniências eleitorais, de olho no pleito de 2026.
O jurista Miguel Reale Jr. tem toda razão do mundo quando diz que "o sequestro do orçamento pelo Congresso revela País em podridão", que "o interesse público deu lugar ao interesse particular de deputados e senadores".
Não sou contra as emendas parlamentares, mas que se preste contas sobre o destino dos recursos, onde o dinheiro público foi gasto. Do contrário, não tem como discordar do ex-ministro da Justiça, de que o Brasil vive um momento de "podridão".
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