Começou a "guerra" das pesquisas sobre a sucessão de Itabuna. O disse-me-disse corre solto nas redes sociais, principalmente nos grupos de WhatsApp.
Basta um determinado grupo político divulgar uma enquete, obviamente com resultados favoráveis a seu prefeiturável, para que os outros digam logo que não passa de notícia falsa, o tal do "fake news".
Veja, caro e atento leitor, ipsis litteris, o comentário que fiz no feriado de 7 de setembro sobre o bafafá das pesquisas.
"No momento, todas as conversas sobre a sucessão de Itabuna estão direcionadas para as pesquisas de intenções de voto e a rejeição dos prefeituráveis.
É evidente que as consultas estão sendo feitas. Se não são divulgadas é um outro porém, o que termina provocando uma avalanche de disse-me-disse : fulano se mantém na frente, beltrano começa a reagir e sicrano caiu.
Quando sai uma pesquisa que não agrada a um grupo político, é logo desqualificada. A empresa contratada não tem credibilidade, não merece confiança".
Volto ao assunto dizendo que o processo sucessório, com o prefeito Augusto Castro (PSD) disputando o segundo mandato, só está no início. Fico a imaginar o pega-pega das pesquisas no ano eleitoral de 2024.
Quais são, entre muitos outros, os quatro principais objetivos (ou intenções) a serem atingidos na divulgação (ou proposital vazamento) das pesquisas, seja em relação as intenções de voto ou ao índice de rejeição ?
1) atrair os partidos para a formação de uma forte coligação, o que significa um maior tempo no horário eleitoral. 2) deixar a militância mais animada. 3) uma maneira de buscar mais dinheiro do fundo eleitoral e de empresários. 4) o eleitor que vota em quem se posiciona na dianteira das pesquisas, que não quer perder o voto.
Concluo lembrando que tem institutos sérios, cuja credibilidade não pode ser questionada. Colocar todos na vala comum é cometer uma inominável e gigantesca injustiça.
Eleitor inteligente, bem informado, sabe separar o joio do trigo, tanto no tocante aos responsáveis pelas pesquisas como no que diz respeito aos prefeituráveis, os que postulam o comando do cobiçado centro administrativo Firmino Alves.
Não é nenhum espanto se até o início de outubro aparecer outras enquetes sobre a sucessão de Augusto Castro, provocando mais disse-me-disse, bafafá e pega-pega.
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Tive hoje acesso a uma pesquisa sobre a sucessão de Itabuna. Consulta realizada neste mês de setembro. Quem me enviou foi Risomar Lima (foto), conselheiro-mor do deputado estadual Fabrício Pancadinha, prefeiturável pelo Solidariedade.
O cenário sucessório continua apontando o parlamentar com uma frente considerável em relação ao segundo colocado, o atual gestor Augusto Castro (PSD-reeleição). Mais detalhes daqui a pouco.
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