O documento do PT nacional omitindo o nome de Geraldo Júnior (MDB), pré-candidato a prefeito de Salvador, oxigenou ainda mais a opinião de que Bruno Reis (União Brasil-reeleição) vai liquidar a fatura logo no primeiro turno, permanecendo por mais quatro anos no comando do cobiçado Palácio Thomé de Souza.
O presidente estadual do PT, Éden Valadares, tratou logo de esclarecer que "a Executiva nacional, assim como a estadual, vai analisando e divulgando as candidaturas aprovadas na medida em que elas são analisadas em cada reunião". Disse também que "não há, necessariamente, uma ordem de prioridade. O PT vai divulgando listas a cada semana".
O documento da cúpula do Partido dos Trabalhadores, deixando Salvador de fora da lista dos 64 municípios com mais de 100 mil habitantes, caiu como uma "bomba" no staff emedebista, que tem os irmãos Vieira Lima, Lúcio e Geddel, como principais lideranças.
O esclarecimento de Éden Valadares foi tempestivo e oportuno. Mas não o suficiente para tirar as pulgas das orelhas dos apoiadores da pré-candidatura do vice-governador Geraldo Júnior.
O documento do PT nacional, presidido pela deputada federal Gleisi Hoffamann, pegou de surpresa não só a federação PT/PCdoB/PV como também o governador Jerônimo Rodrigues, o senador Jaques Wagner, o ministro Rui Costa e o próprio Valadares.
Como Gleisi Hoffamann não toma nenhuma decisão dessa envergadura sem antes consultar o presidente Lula, a preocupação do emedebismo aumentou.
O que se comenta nos bastidores do Palácio do Planalto é que o petista-mor, o morador mais ilustre do Alvorada, não está satisfeito com a escolha de Geraldo Júnior como o nome da base aliada na disputa pela Prefeitura de Salvador.
A turma de ACM Neto comemorou, efusivamente, o documento da Executiva nacional do Partido dos Trabalhadores.
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