A operação denominada Coronelismo, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (01), tem como objetivo combater supostos crimes eleitorais praticados por uma coligação partidária. A ação, que contou com o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão em municípios baianos como Ilhéus, Salvador e Conceição do Coité, trouxe à tona discussões sobre a imparcialidade e os impactos no cenário eleitoral local.
A Coligação Ilhéus da Gente, Pra Cima, Pra Frente, encabeçada pelo candidato a prefeito Bento Lima, emitiu uma nota pública expressando profunda revolta com a operação. Segundo o comunicado, o grupo acredita na Justiça e reafirma que está colaborando plenamente com as investigações. “Nossos atos de campanha são transparentes, e todos os gastos eleitorais estão sendo devidamente registrados e comprovados junto à Justiça Eleitoral, conforme a legislação vigente”, destacou o texto.
A coligação ainda questionou a proporcionalidade da ação, que teria sido realizada sem indícios concretos de irregularidades. O grupo alega que a operação em plena reta final da campanha eleitoral pode ser interpretada como uma tentativa de prejudicar a candidatura de Bento Lima, que vem ganhando crescente apoio popular.
Em tom de repúdio, a coligação finalizou a nota afirmando que rejeita qualquer ação que busque desestabilizar o processo democrático sob pretexto de investigação, reforçando o compromisso com a transparência e a legalidade.
Por outro lado, a Polícia Federal, que deflagrou a operação a partir de uma representação formal, ressaltou que a ação foi autorizada pela Justiça Eleitoral de Ilhéus, com o aval do Ministério Público Eleitoral, e visa garantir a lisura do pleito, investigando possíveis crimes eleitorais.
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