O polêmico presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai criar o "Ministério da Fé" na Casa Branca, que ficará sob o comando da reverenda Paula White.
Paula White é conselheira religiosa de Trump. Quando questionada sobre a eleição presidencial de 2020, declarou que "confederações demoníacas roubaram a vitória de Trump".
Como Bolsonaro é um seguidor do "trumpismo", a criação de um "Ministério da Fé" no Palácio do Planalto pode constar nos pontos que o bolsonarismo vai exigir como contrapartida ao apoio ao candidato que irá disputar a sucessão presidencial de 2026.
A inelegibilidade do ex-morador mais ilustre do Alvorada, decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é dada como irreversível, favas contadas. Bolsonaro passa a ser um invejável "cabo eleitoral".
E quem seria o indicado por Bolsonaro para assumir a chefia do "Ministério da Fé" se o candidato da direita saísse vitorioso no processo sucessório de 2026? O mais cotado é o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus.
O que chamou mais atenção foi a fala de Trump ligando o patriotismo à fé cristã. Ser patriota, amar a pátria, não tem nada a ver com religiosidade, se fulano, beltrano e sicrano pertencem a tal religião. O ateu pode ser mais patriota do que o cristão.
Lembrando ao caro e atento leitor que o Estado brasileiro, como preceitua a Lei Maior, é laico. Todas as religiões devem ter a proteção estatal.
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