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Política

SUCESSÃO DE ITABUNA E O DILEMA DOS PREFEITURÁVEIS

COLUNA WENSE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2024. 

Marco Wense
Por Marco Wense
SUCESSÃO DE ITABUNA E O DILEMA DOS PREFEITURÁVEIS
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O 6 de abril, prazo limite para mudar de agremiação partidária, é vapt-vupt. Um piscar de olhos. Findou o mês de janeiro, entra fevereiro com seu carnaval, e depois março com as águas fechando o verão de 2024. 

Dos pré-candidatos a prefeito de Itabuna, somente três não estão sendo motivo de especulação quando o assunto é o partido pelo qual vão disputar a sucessão : prefeito Augusto Castro, o ex-alcaide Geraldo Simões e o engenheiro Chico França, respectivamente pelo PSD, PT e PL. 

A possibilidade de Augusto, Geraldo e Chico sair candidato ao cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves por outra legenda, de 0 a 10, é de zero. O mesmo não se pode dizer em relação ao médico Isaac Nery, o ex-prefeito capitão Azevedo e o deputado estadual Fabrício Pancadinha. 

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O caro e atento leitor perguntaria logo pelo advogado Dinailton Oliveira e o vice-prefeito Enderson Guinho. O ex-presidente da OAB-BA deixou o Republicanos. Procura outro partido. O vice-prefeito, que é comandante-mor do diretório municipal do União Brasil, será candidato a vereador ou a vice de algum prefeiturável, obviamente que não seja da base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT). 

Sobre Isaac Nery, até as freiras do convento das Carmelitas sabem que seu relacionamento político com o comando municipal do Republicanos, sob a batuta de José Trindade, é cheio de fissuras. A desconfiança é recíproca. É um olho no padre, outro na missa, como diz a sabedoria popular. Não à toa que Isaac tem seu plano B. 

O capitão Azevedo, prefeiturável do PDT, tem uma boa convivência com Fernando Neto, presidente da legenda em Itabuna. Só não sai candidato pelo partido se não quiser. O PDT, no entanto, não pode ficar preso ao capitão, que ainda se encontra indeciso sobre seu futuro político. Vale lembrar que o ex-chefe do Executivo foi convidado pelo Republicanos, que tem um bom tempo no horário eleitoral e um invejável fundo eleitoral. 

E o deputado estadual Fabrício Pancadinha com o seu partido Solidariedade ? O que se comenta nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, é que o parlamentar tem o mesmo dilema de Azevedo. Ou seja, curto tempo na propaganda eleitoral e pouco recurso financeiro. Sua ida para o União Brasil, tendo o dedo de ACM Neto, secretário nacional do partido, não pode ser descartada. 

O que se percebe é a opinião, que já é unânime não só na classe política como também no eleitorado, de que a união dos adversários é imprescindível para derrotar o prefeito. Do contrário, o tabu da reeleição vai ser quebrado. 

E qual seria o maior "cabo eleitoral" da permanência de Augusto por mais quatro anos como maior autoridade do município ? A resposta, sem pestanejar, é a vaidade dos adversários. Tem até os que pensam que ser prefeiturável é algo divino.

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Marco Wense

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Marco Wense

Itabunense, Advogado e Articulista de Política

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