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Política

SUCESSÃO DE ILHÉUS E OS "TRÊS MOSQUETEIROS"

COLUNA WENSE, DOMINGO, 31 DE DEZEMBRO DE 2023

Marco Wense
Por Marco Wense
SUCESSÃO DE ILHÉUS E OS
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O tripé de oposição ao governo Mário Alexandre, prefeito de Ilhéus, é formado por Jabes Ribeiro, Cacá Colchões e Valderico Júnior. Como estão unidos, na base do "um por todos e todos por um", o trio já é chamado de "Os três mosqueteiros" do pleito de 2024. 

Jabes, ex-deputado federal, já foi gestor da vizinha e irmã cidade em quatro mandatos. Cacá, ex-vice-prefeito, é da mesma legenda de Jabes. Valderico Júnior, que já foi candidato ao Executivo municipal e ao Parlamento federal, é do União Brasil. 

Entre eles um interessante e imprescindível acordo, tendo como ponto de partida as pesquisas de intenções de voto, que hoje mostra Jabes, em todas as enquetes, incluindo as do governo do Estado, na dianteira do pleito sucessório de 2024. 

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Já é dado como favas contadas que o ex-gestor, secretário-geral do Partido Progressista (PP) da Boa Terra, será o nome que irá encabeçar a majoritária, disputando assim o quinto mandato. 

E qual seria esse acordo entre as três principais lideranças de oposição ao governo Mário Alexandre, impedido por força da legislação eleitoral de disputar o terceiro mandato consecutivo ou, se o caro e atento leitor preferir, à re-reeleição ? 

O melhor colocado nas consultas, entre Cacá e Valderico, seria o vice de Jabes. No caso de Cacá, estando em melhor posição, a filiação a outra legenda pode ser a solução para evitar uma chapa puro-sangue, PP e PP. Obviamente que se Valderico estiver na frente de Cacá, será o vice de Jabes. 

Se Jabes desistir da pré-candidatura, o melhor posicionado nas pesquisas será o candidato a prefeito com o apoio do ex-gestor. 

A unânime opinião entre o eleitorado é que Jabes Ribeiro é um fortíssimo prefeiturável, tendo como maior "cabo eleitoral" a alta rejeição a Marão, como é mais conhecido o chefe do Palácio Paranaguá. 

O bom diálogo entre os "três mosqueteiros" passa a ser a grande dor de cabeça para a base desalinhada do governo jeronista na vizinha e irmã Ilhéus. 
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OTTON, REELEIÇÃO E OS IRMÃOS VIEIRA LIMA

O senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, anda pregando o fim do instituto da reeleição em todos os níveis, de vereador a presidente da República. Faz a ressalva que é partir de 2030. Em tese, o parlamentar é contra que o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, da sua legenda, dispute o segundo mandato. 

O assunto reeleição vem sempre à tona em ano eleitoral. A verdadeira intenção é passar para o eleitorado que não é apegado ao cargo, que defende a alternância do poder como elemento essencial ao Estado Democrático de Direito.

Os irmãos Vieira Lima, Lúcio e Geddel, lideranças do emedebismo, não gostaram da fala de Otto, já que acreditam que Geraldo Júnior, o escolhido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para ser o nome da base aliada na disputa pela Prefeitura de Salvador, vai derrotar o atual gestor Bruno Reis (União Brasil), que quer permanecer por mais quatro anos no comando do Palácio Thomé de Souza. 

A escolha do vice-governador aumentou ainda mais a perplexidade do presidente Lula, que tem dito que não entende como um partido, obviamente se referindo ao PT, governa a Bahia por muito tempo e não consegue ter um companheiro competitivo no pleito da capital.

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Marco Wense

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Marco Wense

Itabunense, Advogado e Articulista de Política

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