O óbvio ululante é afirmar que o PSD foi o grande vitorioso na sucessão municipal. A legenda elegeu 885 prefeitos, PP (746), UB (583), PL (516) e Republicanos (433). O fato que chamou mais atenção diz respeito ao PL. Todos os ex-ministros do ex-presidente Bolsonaro que disputaram o pleito foram derrotados. O presidenciável Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, saiu fortalecido. Além de reeleger Ricardo Nunes (MDB) para a Prefeitura de São Paulo, tem ao seu lado Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, que é seu secretário de Relações Institucionais. Kassab se articula para ser candidato ao Palácio dos Bandeirantes caso Tarcísio dispute a presidência da República.
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A deputada federal Gleisi Hoffmann, que comanda nacionalmente o PT, quer uma declaração pública de apoio dos partidos da base aliada à reeleição do presidente Lula no pleito de 2026. Por trás da cobrança, a desconfiança de que algumas legendas, depois de usufruírem das benesses do governo Lula 3, vão dar um chega pra lá no chefe do Palácio do Planalto. Salta aos olhos que o alvo principal da parlamentar é o PSD de Gilberto Kassab, que tem a titularidade, salvo engano, de três ministérios. Com efeito, o PSD foi a sigla que obteve o melhor desempenho na sucessão municipal, conquistando 887 prefeituras no país. Kassab passa a ser o candidato a vice-presidente da República mais cobiçado.
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