Tudo caminha para que a ONU (Organização das Nações Unidas) tenha sua credibilidade arranhada em decorrência desse conflito entre israelenses e palestinos, causando uma carnificina que tende a piorar.
Mesmo com a decisão do Conselho de Segurança da ONU de uma pausa humanitária em Gaza, as Forças de Defesa de Israel promoveram ataques na região. O conselho é formado pelos Estados Unidos, Reino Unido da Grã-Betanha, França, China, Rússia e Irlanda do Norte como países permanentes.
Em relação ao presidente Lula, líder-mor do Partido dos Trabalhadores, o bom conselho é que tenha muito cuidado nas suas declarações, sob pena de criar um problema diplomático com Israel e, por tabela, com os Estados Unidos.
Quem também precisa por o pé no freio é Flávio Dino, ministro da Justiça. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) não anda nada satisfeita com Dino, que comparou a retirada de brasileiros da faixa de Gaza ao episódio bíblico que Maria e José fogem para o Egito com o menino Jesus para se livrar da perseguição diabólica de Herodes, então governador romano.
Segundo a Conib, o ministro Flávio Dino "evocou narrativas bíblicas para demonizar Israel e os judeus ao traçar um paralelo entre Herodes e a operação israelense contra o Hamas".
Não tem nenhum argumento, tanto por parte de Israel como do Hamas, que possa justificar essa matança de civis, inclusive com várias crianças deixando prematuramente a vida na terra.
Portanto, que o presidente Lula tenha mais prudência com suas opiniões. A diplomacia e a política externa são imprescindíveis para o futuro de uma nação.
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