O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o fundo eleitoral. O "irrisório" valor para ser dividido entre os partidos é de R$ 5 bilhões.
Veja, caro e atento leitor, os seis primeiros da fila arredondando o "faz-me rir", os milhões : R$ 887 (PL), R$ 620 (PT), R$ 537 (União Brasil), R$ 421 (PSD), R$ 417 (PP) e R$ 405 (MDB).
São 29 legendas que vão receber o dindin dos cofres públicos, o dinheiro meu, de dona Maria, do senhor José, enfim, do cidadão e da cidadã, do povo brasileiro.
O que se espera é que o TSE, ao receber a prestação de contas, apure centavo por centavo do que foi gasto, que seja implacável com os abutres do dinheiro público, com os larápios.
Antigamente a escolha de um partido era assentada no programa de governo. Hoje é no fundo eleitoral, no toma lá, dá cá. A primeira exigência para se filiar vem precedida da seguinte pergunta : Vou receber quanto do fundo eleitoral ?
A briga para assumir o comando nacional de uma sigla é cada vez mais acirrada. O pega-pega é intenso. O olho no fundo eleitoral é bem aberto. Lembra o da coruja.
E assim caminha a política brasileira, consolidando a afirmação de que ela não é para amadores, que no mundo da política não há espaço para os ingênuos.
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