A opinião de que a sucessão de Salvador será liquidada no primeiro turno, com o prefeito Bruno Reis (União Brasil) conquistando o segundo mandato pelo instituto da reeleição, é esmagadora, tanto no eleitorado como nas lideranças políticas oposicionistas.
A dificuldade de arrumar um vice para o vice-governador Geraldo Júnior, prefeiturável do MDB, é a prova inconteste do pessimismo que toma conta da campanha. Quem é convidado inventa logo uma desculpa para não aceitar o convite.
Com a pesquisa divulgada pelo instituto Paraná, encomendada pelo site Bahia Notícias, o aceite para compor a majoritária como vice ficou mais complicado.
A enquete aponta Bruno Reis com 64% das intenções de voto. Em segundo lugar vem Geraldo Júnior com 11%. A terceira posição é de Kléber Rosa (PSOL), com 3,8%. Por último, Victor Marinho, pré-candidato do PSTU com 3,3%.
O senador Jaques Wagner é a única liderança expressiva do lulopetismo que vem sendo solidário com o prefeiturável do emedebismo soteropolitano. O governador Jerônimo Rodrigues e, principalmente, o ministro Rui Costa não deram o ar da graça.
Como não bastasse a frieza do chefe do Palácio de Ondina e do ministro da Casa Civil do governo Lula 3, tem a falta de entusiasmo das legendas que formam a federação Brasil da Esperança : PT, PCdoB e PV.
Se Geraldo Júnior não melhorar sua performance nas pesquisas de intenções de voto, subindo alguns pontos nas consultas, vai ficar a ver navios. A indiferença com sua pré-candidatura tende a crescer.
Nos bastidores do staff político do PT, o que se comenta é que não lançar candidatura própria a prefeito de Salvador foi o melhor caminho. Vão jogar a culpa da derrota exclusivamente no colo do MDB.
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