A origem do conflito entre judeus e muçulmanos na Terra Santa remonta a uma narrativa que tem suas raízes na Bíblia Sagrada, especificamente no relato do patriarca Abraão. Segundo as Escrituras, Abraão é considerado o pai fundador das três principais religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo.
De acordo com a Bíblia, Deus fez uma aliança com Abraão, prometendo-lhe a terra que mais tarde seria conhecida como a Terra Prometida. Essa aliança incluía a promessa de que a descendência de Abraão seria numerosa como as estrelas do céu. Abraão teve dois filhos, Ismael e Isaac, com duas mulheres diferentes: Ismael nasceu de sua serva Agar e Isaac nasceu de sua esposa Sara.
A divergência fundamental entre judeus e muçulmanos começa com a questão da descendência legítima. Os judeus consideram Isaac como o filho legítimo de Abraão e herdeiro das promessas divinas, enquanto os muçulmanos consideram Ismael como um filho igualmente importante e acreditam que ele é o ancestral dos árabes, incluindo o profeta Maomé.
Essa divergência de crença e a reivindicação de direitos sobre a Terra Prometida por ambas as partes criaram a base para o conflito que persiste até hoje. A cidade de Jerusalém, com sua importância religiosa para ambas as religiões, tornou-se um ponto focal desse conflito, com disputas territoriais e políticas frequentemente exacerbando as tensões.
Assim, a história de conflito e fé entre judeus e muçulmanos na Terra Santa está profundamente enraizada na narrativa religiosa e nas promessas divinas associadas a Abraão, tornando-a uma questão complexa e duradoura.
A circunstância da guerra hoje vai além da fé. A política, ganância e interesses comerciais e geográficos se camuflam.
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