A esperança do bolsonarismo em ter o "mito" como candidato na sucessão presidencial de 2026, com a inelegibilidade sendo anulada, escafedeu-se. A disputa pelo espólio eleitoral do ex-morador mais ilustre do Alvorada tem agora Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e presidenciável pelo Republicanos, como o mais forte postulante. Por não confiar em Tarcísio, a principal opção passa a ser a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O ex-mandatário-mor do país está sendo indiciado pelos crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro pela venda ilegal de joias da presidência da República. A inelegibilidade ficou irreversível.
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Lúcio Vieira Lima, presidente de honra do MDB da Bahia, figura polêmica, político que não costuma levar desaforo para casa, ainda não tomou uma decisão sobre sua posição na sucessão de Itabuna. A única certeza é que não vai subir no palanque da reeleição de Augusto Castro (PSD). Descartando o apoio ao chefe do Executivo, e também a Chico França, prefeiturável do PL, só resta dois caminhos para Lúcio : a neutralidade ou apoiar um prefeiturável de oposição ao governo municipal, seja Isaac Nery (PDT), capitão Azevedo (União Brasil) e Fabrício Pancadinha (Solidariedade). Como Lúcio não é de ficar de braços cruzados, seu candidato pode ser o mesmo de ACM Neto.
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