Nada contra as emendas parlamentares. O problema é não explicar como o dinheiro público foi gasto, o que faz lembrar a expressão "o gato comeu". O Ministério Público Federal (MPF) quer saber onde esses recursos foram aplicados. No primeiro semestre de 2024, 12 prefeituras da Bahia já tinham recebido, via emendas PIX, R$ 16,8 milhões. Os parlamentares têm que cobrar dos alcaides a prestação de contas, sob pena de serem coniventes com a falta de transparência. O advogado Carlos Sodré (foto) tem razão quando diz que "o princípio da publicidade, que deve reger os atos públicos, foi descumprido e vilipendiado", que tudo é feito "sob o manto da desfaçatez, com rematada calhordice, à luz do dia, sem pudor e limites".
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