Não sei informar se o Capitão Azevedo pediu sua desfiliação do União Brasil e nem qual foi o prazo que deu a ele mesmo para decidir sobre o candidato a prefeito de Itabuna que terá seu apoio. O capitão vive o dilema do Azevedo versus Azevedo. A única certeza é que não será Fabrício Pancadinha (SDD). Descartando a professora Cleonice Monteiro, da federação PSOL/Rede, ficam três opções : Augusto Castro (PSD-reeleição), Isaac Nery (PDT) e Chico França (PL). Como o capitão é politicamente instável, a opção "não vou apoiar ninguém" pode surpreender. O suspense, ao modo Azevedo, vai continuar. A indefinição do ex-alcaide é o maior enigma do processo sucessório.
Dos candidatos a prefeito de Itabuna, só se tem notícia de um que recebeu ajuda para a campanha, via fundo eleitoral : Augusto Castro, postulante a um segundo mandato pelo PSD. O senador Otto Alencar, presidente estadual do partido, agraciou o alcaide com R$ 760 mil. Não sei dizer se os adversários do gestor de plantão receberam o "faz-me rir" dos cofres públicos. Além de ter a poderosa máquina municipal de mãos dadas com a reeleição, a campanha de Augusto tem a "irrisória" contribuição de R$ 760 mil.
O "Retrato de Família", que costuma abrir o horário eleitoral dos candidatos, vai ser engavetado. De agora em diante é uma denúncia atrás da outra. É o salve-se quem puder. O alvo principal é o gestor de plantão que busca o segundo mandato (reeleição) ou quem estiver na frente nas pesquisas de intenções de voto. O setor jurídico da campanha passa a ser imprescindível, principalmente no quesito "direito de resposta". O que preocupa mais os candidatos é o chamado "voto silencioso". O eleitor só manifesta seu voto na urna. O "voto silencioso" é o responsável pela surpresa na sucessão municipal. Depois da apuração, o que mais se ouve é o "quem diria, hein, fulano derrotou sicrano".
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