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COISAS DA POLÍTICA

COLUNA WENSE, QUARTA-FEIRA, 27 DE DEZEMBRO DE 2023.

Marco Wense
Por Marco Wense
COISAS DA POLÍTICA
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Pré-candidato a prefeito tem que dizer que vai levar sua pretensão de ser chefe do Executivo até o fim do processo eleitoral, descartando a possibilidade de ser vice, sob pena da sua postulação ser vista pelo eleitor como de mentirinha. 

O amigo Carlos Sodré, figura muito respeitada no cenário político, filho de Itapé, tem razão quando diz que "toda vez que alguém disse ser candidato a vice, se teve sorte terminou como candidato a vereador. Ou nem como inspetor de quarteirão".

Portanto, para não terminar como "inspetor de quarteirão", como ironiza Sodré, é melhor se posicionar de maneira incisiva que vai levar a campanha até o último dia, que não vai abrir mão de ter sua foto na urna eletrônica. 

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Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que no frigir dos ovos, na hora da onça beber água, como diz a sabedoria popular, só teremos quatro ou cinco candidatos na disputa pelo comando da cobiçada Prefeitura de Itabuna e apenas dois ou três com possibilidades de ganhar o pleito.

Dos mais de 10 prefeituráveis, dois deles serão candidatos a uma vaga na Câmara de Vereadores. Tem também os que vão desistir pelo meio do caminho.

A desistência decorre de três motivos, que são os principais : 1) o não crescimento nas pesquisas de intenções de voto. 2) a frieza da cúpula estadual e suas lideranças com o prefeiturável. 3) nada de dinheiro do fundo eleitoral. 

Nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, tem prefeiturável dizendo que começa a perceber um certo desdém do comando estadual da legenda com sua pré-candidatura. O chamado plano B passa a ser uma espécie de "tábua de salvação". 

No mais, para uma análise mais consistente, esperar o início do mês de abril do ano eleitoral de 2024, quando o nevoeiro da sucessão, ainda denso, começa a dissipar.

 

PS - O título do comentário de hoje - COISAS DA POLÍTICA - é uma homenagem ao saudoso jornalista Carlos Castelo Branco, que tinha uma imperdível coluna política no então Jornal do Brasil. Castelinho, como era carinhosamente chamado, foi meu "professor" de política e também de português. Quem não lesse a Coluna do Castelinho era considerado como um "peixe" fora do aquário da política. A expressão "Coisas da política" é sua. Gostava de usá-la toda vez que se defrontava com um fato político inesperado ou até mesmo engraçado.

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Marco Wense

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Marco Wense

Itabunense, Advogado e Articulista de Política

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