O pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo Partido Liberal (PL), engenheiro Chico França, tem consciência da dificuldade de penetrar na periferia da cidade.
A missão é muito difícil. Não vai ser fácil disputar o voto nesse segmento do eleitorado tendo como adversários o deputado Fabrício Pancadinha (Solidariedade), com seu aflorado populismo, e o prefeito Augusto Castro (PSD-reeleição) comandando a máquina pública.
Chico França, para ter um crescimento significativo nas intenções de voto, terá que fazer sua campanha assentada no antipetismo, ser o representante-mor do bolsonarismo no processo sucessório.
Essa fatia do eleitorado, se realmente pender para Chico, pode levá-lo a dois dígitos antes mesmo da homologação do seu nome na convenção do PL, que tem o mês de agosto de 2024 como prazo limite.
Dos postulantes ao cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves, entre os seis melhores colocados nas pesquisas, dois são considerados bolsonaristas de verdade, sem nenhuma dúvida de direita : Chico França (PL) e o médico Isaac Nery (Republicanos).
Geraldo Simões (PT) é o único lulista autêntico. Capitão Azevedo (PDT), pela sua inconstância e enigmatismo político, é uma incógnita. Augusto Castro, por força das circunstâncias, é um neolulista. E Pancadinha ? Nem o próprio parlamentar sabe se definir.
Portanto, o caminho mais curto para Chico França melhorar seu desempenho nas enquetes, e chegar em 2024 em uma posição não muito distante dos adversários, é ser o mais bolsonarista dos prefeituráveis identificados como de direita.
Por ser do PL, legenda do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, Chico já leva essa vantagem sobre os outros pré-candidatos tidos como de direita e bolsonarista.
Vale lembrar que o Republicanos de Isaac Nery, PDT do capitão Azevedo e o União Brasil do vice-prefeito Enderson Guinho estão no primeiro escalão do governo Lula 3.
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