O que se pode dizer de parlamentares que usam o plenário da Câmara dos Deputados para passar informações falsas sobre o dilúvio do Rio Grande do Sul? Que inundam as redes sociais espalhando mentiras sobre as enchentes que atormentam os gaúchos? Que fazem politicagem com o sofrimento dos outros? A resposta, sem pestanejar, é que são canalhas, gente da pior espécie, bichos engravatados. Politicamente falando, são podres, fétidos e acatingados. Lembram aquilo que o gato esconde na areia ou a comida preferida do urubu. Se minha saudosa vovó Nair fosse viva, diria que só uma surra de cansanção nesses indignos "homens públicos". Eliane Cantanhêde, jornalista do Estadão, tem razão quando diz que a tragédia no Rio Grande do Sul "gerou uma onda partidária de solidariedade e voluntariado, mas tornou-se também o ambiente ideal para a audácia e a virulência do pântano da guerra ideológica, sem lei, escrúpulos e civilidade". Finaliza dizendo que "as águas vão baixar e o Estado vai se reconstruir, mas o pântano digital da desinformação e da violência vai continuar".
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