O ex-prefeito de Salvador, por dois mandatos (reeleição), vice-presidente nacional do União Brasil, vai começar a visitar os municípios.
Uma iniciativa que visa amenizar as críticas que vem sofrendo dos próprios correligionários, que alegam que Neto está acomodado, dormindo no ponto, como diz a sabedoria popular.
Por outro lado, a acomodação do ex-gestor soteropolitano alimenta o discurso oposicionista de que Neto não vai disputar à sucessão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no pleito de 2026.
Em Itabuna, ACM Neto não vai contar com o apoio do deputado estadual Fabrício Pancadinha (Solidariedade), que já aderiu à base aliada do lulopetismo da Boa Terra.
O ex-vereador e ex-vice-prefeito Enderson Guinho (foto), dirigente-mor do diretório municipal do União Brasil, será o anfitrião de Neto na sua passagem por Itabuna.
Nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, o netismo já discute, ainda de maneira reservada, um provável substituto de ACM Neto caso venha a desistir da candidatura no processo sucessório. Dois nomes são citados : José Ronaldo e Bruno Reis, respectivamente prefeitos de Feira de Santana e Salvador. Ambos do União Brasil.
O que vem oxigenando à pré-candidatura de ACM Neto são as pesquisas de intenções de voto. Todas apontam o ex-gestor na frente e uma rejeição preocupante ao governo Jerônimo Rodrigues (PT).
Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que qualquer mudança nesse "favoritismo" pode levar ACM Neto a desistir do processo sucessório.
O plano B de ACM Neto é o Senado da República. Terá que enfrentar Jaques Wagner, que busca à reeleição, e Rui Costa, ministro da Casa Civil do governo Lula 3. Uma candidatura à Câmara dos Deputados fica como plano C.
No mais, dizer que ainda tem muita água para passar por debaixo das pontes da sucessão. No caso de Itabuna, as pontes sobre o rio Cachoeira, que anda pedindo socorro.
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