O único obstáculo à tentativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de buscar, constitucionalmente, o quarto mandato, o governo Lula 4, é sua saúde.
De olho nessa situação, dois postulantes ao cargo mais cobiçado da República : Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Haddad se aproxima de Arthur de Lira (PP-AL), todo poderoso chefe da Câmara dos Deputados, com dois objetivos : 1) ter uma votação sem grandes dificuldades na aprovação dos projetos enviados pelo governo. 2) Ter o apoio do centrão em uma eventual candidatura na sucessão de 2026 para o Palácio do Planalto.
Alckmin precisa acordar. O lulopetismo jamais irá tê-lo como opção no próximo pleito presidencial. O ex-governador de São Paulo não é filiado ao Partido dos Trabalhadores. É do PSB. Se tiver alguma dúvida em relação a possibilidade de conquistar o apoio do PT, é só consultar a deputada federal Lídice da Mata, dirigente-mor do PSB da Bahia, sempre deixada em segundo plano em toda eleição na Boa Terra.
Com efeito, a socialista quase que não se elege para o Parlamento federal, depois de ter sua natural reeleição para o Senado sabotada nos bastidores.
O melhor conselho para Geraldo Alckmin é deixar de ser ingênuo. Colocar os pés no chão.
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