Na acepção da palavra, não existe pré-candidato a prefeito de Itabuna que seja literalmente de esquerda ou de direita. A única exceção é a prefeiturável do PSOL, Dalliana Ricelli, que é de esquerda mesmo. Não considero Geraldo Simões (PT) esquerdista. O ex-alcaide é de centro-esquerda. Chico França (PL) é de centro-direita. O mesmo se pode dizer de Isaac Nery (Republicanos), capitão Azevedo (PDT) e Pancadinha (Solidariedade). O prefeito Augusto Castro, que passou um bom tempo no PSDB, hoje filiado ao PSD, é uma incógnita. Mas está muito longe de ser rotulado de esquerda ou de direita. Fica difícil enquadrá-lo ideologicamente. Pertencer a um determinado partido não quer dizer nada. Mangabeira, por exemplo, passou um bom tempo no PDT, mas sempre foi de centro-direita. O ridículo é ser extremista, seja de esqueda ou de direita. No mais, é respeitar a opinião, o posicionamento político de quem pensa diferente. Do contrário, é um pseudo-democrata, inimigo da liberdade e, como consequência, do Estado Democrático de Direito. Radicalismo e intransigência são ingredientes inerentes aos déspotas, figuras putrefatas da democracia.
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