Como os dirigentes dos partidos vêm tratando o pré-candidato a prefeito de Itabuna da sua legenda ? Como anda o relacionamento político entre eles ?
De início é bom dizer, até mesmo para se proteger dos incendiários de plantão, dos criadores de intrigas, que não há nada de pessoal entre os presidentes das agremiações partidárias com seus prefeituráveis. A questão é meramente política. O cenário é de respeito e civilidade.
O engenheiro Chico França é o postulante ao comando do centro administrativo que tem o maior entusiasmo da legenda pela qual pretende disputar a sucessão municipal : o PL. O presidente local do Partido Liberal é o médico Antônio Mangabeira.
Em menos de 48 horas, o grupo de waltsAzapp "Juntos com Chico França" já tinha 400 pessoas. Os administradores querem atingir 1000 integrantes, fazendo dois grupos de 500.
O prefeito Augusto Castro, que vai disputar o segundo mandato, tem o apoio sólido do PSD, que tem Alcântara Pelegrini, secretário de Esportes e Lazer, como dirigente-mor da sigla.
A situação do capitão Azevedo (PDT) é bem parecida com a do médico Isaac Nery (Republicanos). Conversam muito pouco com o presidente local do partido, respectivamente Edmilson Silva e José Trindade. A falta de diálogo tem como principal consequência a instabilidade, a incerteza sobre suas candidaturas.
Não tenho informação sobre o deputado estadual Fabrício Pancadinha com o Solidariedade, que tem na presidência Neide de Carlito, uma dirigente partidária incansável na tarefa de fazer o partido crescer.
Geraldo Simões tem um bom relacionamento com Jackson Moreira, presidente do diretório municipal. O dilema do ex-alcaide é a desunião no PT, do PT 1, que quer o ex-prefeito como candidato da federação "Brasil da Esperança", com o PT 2, que defende o apoio da sigla à reeleição do chefe do Executivo.
O PCdoB e PV, que integram a federação, quando o assunto é o segundo mandato de Augusto, estão de mãos dadas. O que se comenta nos bastidores, é que o Partido Verde vai ser convidado a participar do governo AC, obviamente com a tltularidade de uma secretaria.
A análise de hoje se restringe aos prefeituráveis que dão como certo suas candidaturas, de que não haverá nenhuma "puxada de tapete", nenhum plano B, como, por exemplo, a defenestração sem dó e piedade.
O problema é que o processo político é movediço, traiçoeiro perverso e cruel. Costumo dizer que os menos esperto dão beliscão em azulejo. Imagine, caro e atento leitor, os mais sabidos.
Marco Wense
Itabunense, Advogado e Articulista de Política
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