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O RECADO DE JOÃO LEÃO

COLUNA WENSE, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2024

Marco Wense
Por Marco Wense
O RECADO DE JOÃO LEÃO
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É impressionante a fragilidade política e a insegurança dos pré-candidatos a prefeito de Itabuna diante do seu abrigo partidário, seja legenda de esquerda, direita e suas variantes. 

A tal da autonomia dos diretórios municipais (ou comissões provisórias) é puro engodo, uma inominável tapeação. 

Para atrair determinada liderança para o comando do partido, a executiva estadual diz, em alto e bom som, que ele terá "carta branca" para decidir sobre o rumo da sigla no processo sucessório. 

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Que nada ! Conversa pra boi dormir. E vaca também. Na hora da onça beber água, duas ou três semanas antes das convenções partidárias, vem o mandonismo, o manda quem pode, obedece quem tem juízo. 

A interferência se faz necessária quando há sinais escancarados de infidelidade partidária, como vem acontecendo no PP, com alguns pré-candidatos a vereador. Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que os infiéis estão nos bairros fazendo campanha pela reeleição do prefeito Augusto Castro (PSD).

O deputado federal João Leão, já prevendo um eventual crescimento do PP augustiniano, mandou o seguinte recado : "Quem não apoiar Neto Badaró terá corte na verba do fundo eleitoral".

O "manda quem pode, obedece quem tem juízo", quando acionado para barrar a infidelidade partidária, é urgente e imprescindível. 

Jabes Ribeiro, prefeiturável de Ilhéus, secretário-geral do PP, deveria reforçar o recado de João Leão, sob pena de alimentar maldosas insinuações de que o partido pode apoiar o segundo mandato de Augusto caso Neto Badaró não melhore seu desempenho nas pesquisas. 

Salta aos olhos que Augusto e Jabes tiveram uma conversa sobre a ida desses postulantes ao Legislativo municipal para o Partido Progressista. Augusto não é nenhum "menino amarelo" e, muito menos, Jabes. Politicamente falando, dão beliscão em azulejo.

Para Neto Badaró, que vem tendo uma postura firme com os pré-candidatos a vereador que defendem à reeleição do chefe do Executivo, fica o conselho para que mantenha "um olho no padre, outro na missa", como diz a sabedoria popular.

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Marco Wense

Itabunense, Advogado e Articulista de Política

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