A maioria dos membros do diretório estadual do PT, sob a batuta de Éden Valadares, concorda que se o partido não tiver candidatura própria em Itabuna, será decretada a morte política da legenda na principal cidade do sul da Bahia.
Tem razão o amigo Risomar, do grupo de waltsAzapp Diálogos sem Platão, quando diz que se o PT não disputar a sucessão de Augusto Castro (PSD-reeleição), vai ser "a maior derrota política da história do partido", obviamente se referindo a Itabuna.
Como reforço a lúcida e inquestionável dedução de Risomar, diria até que seria o enterro do PT itabunense sob 13 palmos de terra avermelhada.
Quem ler a Coluna Wense sabe que a minha opinião é de que o PT terá candidatura própria, e que Geraldo Simões será o representante da federação PT/PCdoB/PV. E mais : como os comunistas e os verdes não terão prefeituráveis, o ex-gestor vai ganhar a peleja por WO.
Ontem na sabatina no Senado do Café Pomar, com Zem Costa, pré-candidato do PSOL à sucessão municipal, conversei com o professor Max, comandante-mor da sigla em Itabuna. O argumento dele é o mesmo do PT ligado a Geraldo Simões. Ou seja, o candidato da federação PSOL/Rede será do partido que tiver maior número de assento na Câmara dos Deputados.
Das três maiores lideranças do lulopetismo da Boa Terra, o senador Jaques Wagner é o que se mostra mais solidário com o PT que quer candidatura própria. Não se sabe ainda a posição do governador Jerônimo Rodrigues e nem a de Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil.
Salta aos olhos que Jerônimo e Rui não vão, pelo menos em 2023, sequer dar uma pista. Não é aconselhável criar um atrito prematuro com o senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, e nem com os dois PTs, o que quer apoiar o segundo mandato de Augusto e o que defende que a legenda tenha seu postulante ao cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.
Definição mesmo, sem oba-oba, teatro e muito disse-me-disse, só no ano eleitoral de 2024, depois que as águas de março fecharem o verão, faltando pouco tempo para o fim do prazo para se realizar as convenções partidárias.
A única certeza 100% é que teremos uma disputa acirrada e com muitas surpresas e sobressaltos, dois ingredientes inerentes ao processo político.
Um passarinho me contou que a modestíssima de hoje foi enviada para a executiva nacional do PT, que tem a deputada federal Gleisi Hoffamann como dirigente-mor da legenda.
O adversário que agir de maneira preconceituosa com o deputado Fabrício Pancadinha, que tem todo o direito de ser pré-candidato a prefeito de Itabuna, vai atirar no próprio pé. O conselho serve também para as pessoas bem próximas de quem postula a chefia do Poder Executivo municipal. Amanhã na COLUNA WENSE.
Marco Wense
Itabunense, Advogado e Articulista de Política
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