Setores do PT estão inconformados com a decisão da Receita Federal de suspender a isenção de impostos a pastores concedida pelo então presidente Jair Messias Bolsonaro. Nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, a opinião entre as lideranças mais expressivas do lulopetismo, é de que essa isenção deve ser revista. O erro foi contrariar a bancada evangélica, cada vez mais infiltrada na política, usando o nome de Deus para eleger seus representantes no Congresso Nacional, em ano eleitoral, em plena efervescência do processo sucessório municipal. O bolsonarismo comemora, efusivamente, a posição da Receita, que diz que "cumpriu proposta do Ministério Público perante o Tribunal de Contas da União", abreviadamente TCU. Os prefeituráveis do PL, abrigo partidário do ex-morador mais ilustre do Palácio do Alvorada, já preparam o discurso condenando a decisão da Receita. Para muitos, passa a ser o maior "cabo eleitoral" da eleição de 2024.
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