Pelo andar da carruagem, o Legislativo vai se consolidando como o mais forte entre os Poderes da República. O representante-mor do Executivo, que é o chefe do Palácio do Planalto, está cada vez mais refém do Congresso Nacional. Se não fizer "cafuné" nos parlamentares não governa. Além de deixar prisioneiro o Executivo, desafia o Judiciário, sua instância máxima, o STF. Em nome da tal governabilidade, o Executivo termina virando cúmplice da ganância dos deputados e senadores por mais dinheiro. Os parlamentares, salvando as poucas exceções, são adeptos da "farinha pouca, meu pirão primeiro". O imprescindível preceito constitucional da harmonia e independência entre os Poderes vai sendo enterrado.
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