Geddel Vieira Lima (MDB), ex-ministro da Integração Nacional do segundo governo Lula (PT), disse, em alto e bom som, que a política baiana virou "suruba". O que acontece no interior, com o apoio das lideranças, "não é pragmatismo, é suruba". Geddel tomou como exemplo a sucessão de Candeias. A carlista histórica Tonha Magalhães (Avante) vai ser a vice na majoritária encabeçada pela petista Marinalva. O detalhe é que Tonha é mãe de Júnior Magalhães, secretário de Promoção Social de Bruno Reis, prefeito de Salvador e candidato à reeleição pelo União Brasil, sigla sob a batuta de ACM Neto. A "suruba" de Candeias é escancarada. Pior é quando ocorre na calada da noite, no escurinho dos bastidores.
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Capitão Azevedo, ex-gestor de Itabuna, vive um grande dilema. Sem nenhuma dúvida, o mais dilacerante da sua vida pública. O caminho menos espinhoso é apoiar o médico Isaac Nery, pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo PDT. O apoio ao segundo mandato de Augusto Castro (PSD-reeleição), depois de tudo que aconteceu entre os dois, é como colocar um ponto final na sua carreira política. A decisão de ficar ao lado de Pancadinha, prefeiturável do Solidariedade, seria interpretada como que Azevedo perdoou ACM Neto, que o defenestrou, sem dó e piedade, do processo sucessório. A opção por Isaac Nery deixaria Azevedo mais solto e independente. Não ficaria "amarrado" ao lulopetismo e, muito menos, ao netismo
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