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CAMINHANDO PARA O OSTRACISMO

COLUNA WENSE, SEXTA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2024

Marco Wense
Por Marco Wense
CAMINHANDO PARA O OSTRACISMO
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Por caixa dois e abuso do poder econômico, o ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). 

A opinião, tanto no meio político como entre os magistrados, é que a situação de Moro é delicada, tendo como principal consequência a cassação do mandato de senador. 

Que vergonha ! Um ex-juiz, que julgava, hoje sendo julgado. Moro usou a Lava Jato para oxigenar sua entrada no mundo da política, dando um chega pra lá na imparcialidade, requisito imprescindível no ato de julgar. 

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Quanto a Luiz Inácio Lula da Silva, que passou um bom tempo na prisão por decisão do então poderoso Sérgio Moro, Ciro Gomes sempre alertou que suas arbitrariedades iriam anular todo o processo e, como consequência, a elegibilidade do petista-mor. 

Sérgio Moro foi o maior "cabo eleitoral" da eleição de Jair Messias Bolsonaro. Sua atuação na Lava Jato contribuiu para alavancar o antipetismo e seu obsessivo sonho de ser presidente da República. 

Depois, sem nenhum tipo de constrangimento, Moro aceita ser ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Imbecilmente larga a magistratura para se enveredar pelo movediço e traiçoeiro mundo da política. Com efeito, foi defenestrado da Esplanada dos Ministérios.

E mais : o que Sérgio Moro fez com Álvaro Dias, então senador e presidente nacional do Podemos, é revoltante. Vai ficar na história da República como uma inominável traição, coisa de gente sem escrúpulo.

Sérgio Moro, que caminha a passos largos para ser um ex-senador, se filiou ao Podemos dizendo que sua candidatura ao Palácio do Planalto era irreversível. O Podemos chegou a gastar, salvo engano, quase R$ 3 milhões para fortalecer seu nome nacionalmente. Deu no que deu : Moro, sem dó e piedade, apunhala Álvaro Dias pelas costas. Na calada da noite se filia ao União Brasil e sai candidato a senador pelo Estado do Paraná, virando adversário de Álvaro Dias, que não consegue ser reeleito. 

Sérgio Moro, hoje um senador medíocre, sem nenhuma influência no Congresso Nacional, vai terminar no ostracismo.

A doentia vaidade de Sérgio Moro é fator impeditivo para que recomece sua caminhada política sendo candidato a vereador lá em Curitiba, seu domicílio eleitoral.

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Marco Wense

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Marco Wense

Itabunense, Advogado e Articulista de Política

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