O reeleito prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), que conseguiu quebrar o tabu do segundo mandato consecutivo, tem pela frente um novo desafio: ser o primeiro gestor a eleger a primeira-dama à Assembleia Legislativa do Estado, abreviadamente ALBA.
A eleição de Andrea Castro é tida como favas contadas pelo staff político do alcaide. Correligionário bem próximo de Augusto, que pediu para que seu nome não fosse citado, me disse que Andrea vai estar entre as dez candidaturas mais votadas da Bahia para o Parlamento estadual, que em Itabuna a previsão é de uma votação maior do que a soma dos sufrágios dos outros postulantes com domicílio eleitoral em Itabuna. Fiquei calado diante do exacerbado otimismo do entusiasmado augustiniano.
Concluiu a conversa dizendo que Andrea pode ter uma votação surpreendente, assim como ocorreu com Augusto Castro, então candidato à reeleição. O chefe do Executivo obteve 65.329 votos, 58,95% dos votos válidos. A segunda colocação ficou com o deputado Fabrício Pancadinha (Solidariedade) com 29.620, o equivalente a 26,73% dos votos válidos.
Vários fatores contribuíram para essa frente de 35.709 sufrágios, principalmente o apoio do governador Jerônimo Rodrigues e as principais lideranças do PT, bem como da poderosa e bem lubrificada máquina municipal.
O preconceito racial e as notícias falsas exerceram uma forte influência no resultado das urnas. O "Pancada Neles", slogan de Pancadinha, terminou virando contra o próprio.
Andrea Castro e Fabrício Pancadinha, agora como ex-aliado de ACM Neto (União Brasil), vão estar no mesmo palanque, o da reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
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