O deputado Fabrício Pancadinha só tem dois caminhos no processo sucessório : disputar a Prefeitura de Itabuna pelo Solidariedade ou ser um invejável cabo eleitoral.
O parlamentar não vai deixar a Assembleia Legislativa para assumir uma posição de coadjuvante no pleito de 2024, integrando a majoritária como vice, seja de fulano, beltrano ou sicrano.
O melhor conselho para Pancadinha, se o prefeito Augusto Castro (PSD) mostrar que pode ser reeleito, é apoiar quem tiver mais condições de evitar o segundo mandato do chefe do Executivo, que tem como maior obstáculo uma preocupante rejeição.
Diria até que Pancadinha só sairá candidato ao cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves se ACM Neto conseguir ter sucesso na missão de convencer o capitão Azevedo a ser seu vice.
Com efeito, a situação de Azevedo, que já foi gestor de Itabuna, lembra a de Geraldo Simões (PT). Ou seja, se não crescer nas pesquisas de intenções de voto, mostrando força e viabilidade eleitoral, vai ter dificuldades para ser o candidato do União Brasil.
A presença de Fabrício Pancadinha no lançamento da pré-candidatura do médico Isaac Nery (PDT), declarando que "além das diferenças partidárias está o povo de Itabuna", foi vista como esperançosa de que um entendimento entre os prefeituráveis de oposição ao governo Augusto Castro é possível.
ACM Neto, vice-presidente nacional do União Brasil, tem dito que tem conversado com Azevedo, Pancadinha e Isaac Nery, que vem buscando o diálogo "sem impor a desistência de ninguém em ser candidato".
A opinião no staff político do augustianismo, que é unânime, é de que a união da oposição em torno de um candidato é um grande pesadelo, dando como favas contadas a quebra do tabu da reeleição.
Comentários: