Já tinha passado da hora, tanto de um lado como do outro. Me refiro ao governo Lula 3 e os partidos que ocupam cargos no primeiro escalão.
As legendas usufruindo das benesses do poder sem nenhum compromisso de apoiar o quarto mandato do presidente Lula (PT). O governo sendo ingênuo achando que os partidos vão estar no palanque da reeleição.
PP e União Brasil, dois fortes representantes do pragmático centrão, decidiram deixar os ministérios. O líder do PP na Câmara dos Deputados, Dr. Luizinho, já se reuniu com o presidente Lula. A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) participou do encontro.
E o PSD, que até as freiras do convento das Carmelitas sabem que vai apoiar o presidenciável Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo pelo Republicanos?
O PSD, presidido nacionalmente por Gilberto Kassab, salvo engano no comando de três ministérios, precisa tomar a mesma decisão do PP e União Brasil, sob pena de ficar com a imagem suja perante o eleitorado.
A esperteza, quando é demais, acaba engolindo o esperto. Cresce, vira bicho e engole o dono.
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WAGNER E O CORONEL
Não se sabe qual é o plano do senador Jaques Wagner, idealizador da chapa puro-sangue petista, diante do impasse na composição da majoritária da base aliada governista. Toda vez que é questionado sobre a defenestração de Angelo Coronel (PSD), Wagner diz que tudo será resolvido.
E por falar no Coronel, veja o que o senador declarou sobre sua ausência na reunião da bancada do PSD na Assembleia Legislativa com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e Otto Alencar, presidente estadual da legenda.
Ipsis litteris: "Soube que hoje teve uma reunião da bancada do PSD. Eu só vou onde eu sou convidado. Não fui convidado, não passei na peneira. Mas soube que foi uma reunião boa, a bancada ajustou alguns pontos que estavam desatados. E agora é tocar a vida".
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"NÃO HAVERÁ ELEIÇÃO EM 2026"
O filho número 3 do ex-presidente Bolsonaro, deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), continua cada vez mais ousado. A última declaração do filho rebelde do ex-morador do Alvorada foi a de que "sem anistia, não haverá eleição em 2026". Que o povo brasileiro esqueça do pleito, já que o projeto de anistia foi substituído pelo relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Tem agora outro nome: PL da Dosimetria. Pelo andar da carruagem, o transtorno mental do filho rebelde vai se agravando dia a dia.
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