O MDB deve mesmo indicar o vice do deputado Fabrício Pancadinha, pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo Solidariedade.
Sinal de que o parlamentar terá também o apoio do PT 1, a ala do partido que segue a liderança de Geraldo Simões, ex-gestor do município por dois mandatos.
O nome mais cotado para compor a majoritária é o do dirigente-mor do MDB local, o jovem Diego Pitanga. O ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima é o presidente de honra do emedebismo da Bahia.
No staff político de Pancadinha, entre correligionários mais próximos do prefeiturável, Charliane Souza, ex-vereadora e ex-candidata a prefeita, tem a preferência da maioria. Alegam que além de ter uma presença feminina na chapa, que não costuma levar desaforo para casa, Charliane tem muito mais viabilidade eleitoral.
ACM Neto, vice-presidente nacional do União Brasil, que já declarou seu apoio e do partido a Pancadinha, deu total autonomia para o prefeiturável escolher o vice. Não fez nenhuma exigência.
Pelo andar da carruagem, o União Brasil, sob o comando de Enderson Guinho, "jogou a toalha", abriu mão da indicação do vice, deixando o caminho livre para Pancadinha.
Nos bastidores do pancadismo, o que se comenta é que o deputado-prefeiturável vai tentar convencer Lúcio Vieira Lima de que Charliane é a melhor opção para compor a majoritária. Uma missão considerada difícil.
A sucessão de Itabuna conseguiu unir Geraldo Simões, Lúcio Vieira Lima e ACM Neto no mesmo palanque, em uma aliança inusitada.
A pergunta agora, depois de toda essa articulação, é se Lúcio e Geraldo vão participar da convenção que vai homologar o nome de Pancadinha como candidato a prefeito de Itabuna. Lembrando ao caro e atento leitor que ACM Neto já confirmou sua presença.
Em termos partidários, nenhum constrangimento para Lúcio e Geraldo, que tem o forte argumento de que o MDB e o Solidariedade integram a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Caso Lúcio e Geraldo resolvam ir a convenção, obviamente que vão ser chamados para compor a mesa junto com ACM Neto, presidentes de partidos e outras lideranças políticas, com destaque para Elmar Nascimento (União Brasil), favorito na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados.
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