O vereador licenciado Manoel Porfírio, hoje no comando da Fundação Marimbeta, "morde" e "assopra" Geraldo Simões, companheiro de legenda e pré-candidato a prefeito de Itabuna.
O pega-pega teve um novo round. Aconteceu ontem, sábado (9), no programa Frequência Política, na rádio FM Interativa, mas sem nenhum "golpe" abaixo da cintura.
O edil, principal liderança do PT 2, também chamado de PT augustiano, "assoprou" e "mordeu" o ex-gestor do cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.
O "cafuné" foi quando Porfírio disse que Geraldo é "patrimônio do Partido dos Trabalhadores". Como não bastasse, elogiou os dois mandatos do companheiro na chefia do Executivo municipal.
As "mordidas" vieram logo em seguida. Porfírio aconselhou Geraldo a desistir da candidatura, obviamente para apoiar o segundo mandato de Augusto Castro (PSD-reeleição). Uma sugestão carregada de deboche e com muita ironia.
Com não estivesse satisfeito, ainda falou que apoiaria Geraldo para a Câmara dos Deputados, que Itabuna estava precisando de um representante lá em Brasília.
Costumo dizer, toda vez que o assunto é um eventual apoio de Geraldo à permanência de Augusto por mais quatro anos como maior autoridade do município, que é melhor acreditar na existência da mulher de sete metros que perambulava na rodovia Itabuna-Ilhéus.
Outro pega-pega ocorreu quando Manoel Porfírio insinuou que Simões estaria se encontrando com o deputado estadual Fabrício Pancadinha, prefeiturável pelo Solidariedade. O que não é verdade.
Não caiu bem para o vereador licenciado uma outra insinuação : a de que os prefeituráveis ligados a ACM Neto não estariam preparados para governar Itabuna. Não citou os nomes, mas ficou nas entrelinhas o próprio Pancadinha, o médico Isaac Nery (Republicanos) e o capitão Azevedo (PDT).
Geraldo Simões continua confiante de que será o candidato da federação PT/PCdoB/PV e, como consequência, o apoio dos companheiros do PT 2, dos comunistas e verdes, hoje acomodados na Prefeitura de Itabuna.
Outros rounds virão. Vai ter uma nova oportunidade para o "morde" e "assopra" de Manoel Porfírio, que já jurou por todos os santos e orixás que não quer ser vice de Augusto no pleito sucessório de 2024.
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