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O MARASMO DOS DIRIGENTES PARTIDÁRIOS E O COMANDO ESTADUAL DAS LEGENDAS

COLUNA WENSE, QUARTA-FEIRA, 25 DE OUTUBRO DE 2023

Marco Wense
Por Marco Wense
O MARASMO DOS DIRIGENTES PARTIDÁRIOS E O COMANDO ESTADUAL DAS LEGENDAS
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A maioria dos presidentes de agremiações partidárias em Itabuna se afasta da discussão sobre o processo sucessório como o diabo da cruz. 

Cito apenas três legendas que, por motivos e circunstâncias diferentes, não estão "escondidas" : o PT do ceplaqueano Jackson Moreira, o PL do médico Antônio Mangabeira e o PSD de Alcântara Pellegrini, secretário municipal de Esportes e Lazer. 

O PT, volta e meia, está na mídia em decorrência do pega-pega interno entre os dois PTs, o PT 1 e o PT 2, respectivamente o geraldista e o augustiniano, o que defende candidatura própria na federação Brasil da Esperança e o que quer apoiar o segundo mandato de Augusto Castro (PSD).  

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O PL vem se movimentando através da sua militância bolsonarista, principalmente nas redes sociais e, mais especificamente, nos grupos de waltsAzapp. Tem também o MDI (Movimento de Direita de Itabuna) fazendo suas reuniões e defendendo com entusiasmo o nome de Chico França, prefeiturável do Partido Liberal. 

O PSD, por ser a sigla do prefeito Augusto Castro, que vai disputar à reeleição, enfrentando a difícil missão de quebrar o tabu do segundo mandato consecutivo, sempre aparece na mídia.

Republicanos, presidido por José Trindade, o PSDB comandado por Afonso Dantas, PCdoB por Wenceslau Júnior, PSB de João Carlos, o PDT de Edimilson, o União Brasil de Enderson Guinho, o PV de Aldenes Meira e outras legendas vêm tendo uma atuação muito discreta, diria até que preguiçosa. 

O comando estadual desses partidos, de olho no pleito de 2024, já começa a observar o marasmo do diretório local (ou comissão provisória). Não anda muito satisfeito com os dirigentes, que parecem não perceber que a eleição para o Executivo e Câmara de Vereadores está bem próxima. O ano de 2023 já caminha para seu fim. 

Em virtude dessa falta de apetite político, o que termina deixando a legenda mais magra, sem força diante do movediço e traiçoeiro mundo da política, o comando municipal de alguns partidos deve sofrer interferência. 

De agora em diante é assim, é de cima para baixo. Essa tal de "autonomia" para decidir que rumo a legenda vai tomar na sucessão do prefeito Augusto Castro é pura balela, conversa pra boi dormir. E vaca também.

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Marco Wense

Itabunense, Advogado e Articulista de Política

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