O “cacicado petista”, a “mulher maravilha” e o “negro insubmisso”: o amanhã da esquerda ilheense pelo olhar de um Êre
O cacicado do PT de Ilhéus, talvez a contragosto, nos próximos dias precisará pedir bênção a Bebeto, “O Preto Insubmisso”. Do contrário, Adélia, carinhosamente predicada por este colunista como “Mulher Maravilha do PT”, tenderá a perder a eleição para Jabes, “O Encantador de Esquecidos”, e seu mais novo escudeiro, Valderico Júnior, vulgo “Garoto Sapatênis”.
Contudo, nesse mar de incertezas não tão incertas, é preciso saber se Ednei Mendonça, “o cacique-mor” do PT ilheense, estará disposto a abrir mão de sua tendência ao mandonismo, visto que corre a boca solta que tolerar Adélia e seu gosto pela insubmissão é missão dada pelo partido, mas aceitar Bebeto e seu desgosto pelo cabresto pode ser demais para o velho “cacique”.
Mas o(a) leitor(a) que, assim como eu, tem gosto pela política, pode estar se perguntando: o PT teria outros nomes com maior capilaridade social e política que topem ser vice de Adélia, que não Bebeto? Tudo depende do ponto de vista. Contudo, no cenário político da princesinha do Sul, tem sido complicado achar lideranças dispostas a cumprir acordos e exercer lealdades diante de situações politicamente desfortunadas.
Daí penso que, quando o “cacique-mor” olha para os lados em busca de outro nome, se depara com possibilidades pouco confiáveis, quer seja pelas mágoas que plantou nos últimos tempos em antigos amigos, ou pelo pragmatismo conveniente dos aliados de última hora. E agora, José?! Parece que tudo será resolvido pelos “Deuses Vermelhos”. Lula, Wagner, Rui e Jerônimo ditarão sua vontade, cabendo ao “cacique-mor” acatar?
Enquanto isso, a vida segue. Do lado do governo, Bento Lima, publicitariamente nominado de “Chico Bento”, insiste na sua candidatura natimorta, enquanto seu principal fiador, o Prefeito Marão, pode estar ensaiando dizer amém ao que “Rui Correria” decidir sobre a corrida municipal. Há quem já chame Bento de “candidato tampão”. Augustão, “Ovelha Negra da Esquerda Caviar”, Coronel Resende, “Viúvo do Bolsonarismo” e Dra. Vanessa Gedeon, “O Nome Novo do Velho NOVO”, continuam falando apenas no ambiente confortável de suas bolhas. Mas, como em política tudo é possível, é melhor esperar as cenas dos próximos capítulos.
Termino informando que essa crônica é um oferecimento de Trovão, meu Erê, daí seu ar tragicômico. Axé.
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