O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está certo ao defender a soberania do Brasil, um dos fundamentos da República que tem a proteção da Constituição, da Lei Maior, artigo 1°, inciso I.
Se fosse escolher uma expressão popular para definir o que é soberania, a mais didática seria que o Brasil é "dono do seu próprio nariz", não é submisso a outras nações.
A soberania, que é a base das relações internacionais, símbolo do patriotismo, não pode ser conduzida com demagogia e soberba, tem que ser tratada com muita responsabilidade.

Não é momento do petista-mor ficar tratando o ditador Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, com deferência. Vai terminar jogando água na "química" com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

No mesmo dia que Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, se reuniu com Mauro Vieira, chanceler brasileiro, para tratar de vários assuntos, com destaque para o tarifaço, o presidente Lula defende Maduro, inimigo número 1 de Trump.
"Ótimo e muito produtivo", disse Mauro sobre o encontro com Rubio. Os dois governos declararam que as conversas sobre o comércio entre as duas nações foram muito positivas.
Lula ficou empolgado ao discursar no 16° Congresso Nacional do PCdoB, partido aliado de priscas eras. Para agradar os companheiros, Lula defendeu a soberania da Venezuela, dando indireta a Donald Trump: "Nenhum presidente de outro país tem que dar palpite de como vai ser a Venezuela ou vai ser Cuba".
Poderia muito bem defender a soberania dos países sem citar Venezuela e Cuba, deixando de lado o tal do companheirismo de esquerda.
Uma reunião entre Lula e Trump pode ser adiada em decorrência do infeliz e inoportuno discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Juízo, presidente Lula! Não deixe sua legítima pretensão de buscar o quarto mandato (reeleição) prejudicar o Brasil. Lembre que quem está do outro lado da contenda é o temido Donald Trump.
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