O título do comentário de hoje se refere a Itabuna, ao pleito de 2024, quando o prefeito Augusto Castro (PSD) vai tentar quebrar o tabu do segundo mandato consecutivo.
A sucessão de Itabuna vai se tornando a grande dor de cabeça para o governador Jerônimo Rodrigues (PT), que se esforça para consolidar o "jeronismo", criando assim seu próprio estilo de governar.
É só o assunto sucessão de Itabuna vim à tona que logo aparece o "é melhor deixar para depois", quando a poeira do pega-pega, do imbróglio assentar, os ânimos se esfriarem.
Na vizinha e irmã cidade de Ilhéus, lideranças do PT, PCdoB e PV, o trio partidário que forma a federação Brasil da Esperança, já se reúnem para discutir a sucessão de Mário Alexandre (PSD).
Em Itabuna, que respira política 24 horas por dia, não tem sequer um sinal de que petistas, comunistas e os verdes pretendem conversar. Tem até PT 1 e PT 2. Com efeito, já se fala em PCdoB 1 e 2, assim como o PV.
Portanto, sem pestanejar e, muito menos, fazer arrodeios, se pode afirmar, sem medo de errar, que a sucessão de Itabuna, no tocante a base aliada, está muito longe de chegar a um consenso.
O conselho político, sob a batuta do governador Jerônimo Rodrigues, vai continuar colocando a sucessão de Itabuna como uma das mais problemáticas e enigmáticas da eleição de 2024.
"Confusão, confusão, confusão", diria o saudoso radialista Roberto de Souza. Emendando com um "não convidem para a mesma mesa petistas, comunistas e verdes".
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