Diretório e comissão provisória de partidos no interior só são lembrados em período eleitoral. Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que é assim.
Depois da eleição, vem novamente o desprezo. Quem vai assumir o comando da legenda é enganado com a promessa de autonomia, que terá carta branca para decidir o caminho da agremiação partidária no processo sucessório municipal.
Ledo engano. O "manda quem pode, obedece quem tem juízo", vem logo à tona. Se for uma comissão provisória, no outro dia é destituída. A subserviência ao chefe, que se acha dono do partido, é a condição de ficar no comando municipal da sigla.
O comandante-mor passa um bom tempo sem pisar os pés no interior. Perto da eleição começa a aparecer exigindo uma boa recepção, quer "casa cheia".
Geralmente o comandante-mor é um deputado federal ou uma liderança política indicada pelo parlamentar para ser seu "cabo eleitoral" na reeleição.
Essa conversa de "democracia partidária" é pra boi dormir. E vaca também. É de mentirinha. Na hora da onça beber água, como diz a sabedoria popular, que cada um cuide do seu quintal.
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