"A gente tem que ter uma porta de saída, não podemos mais conviver com a pressão que existe. Está na hora de descomprimir, de ser razoável. Se todo mundo não fizer sua parte, não vamos sair da polarização". De quem é essa declaração de olho na sucessão presidencial de 2026 ? A resposta de imediato, sem pestanejar, mais sensata, é que só pode ser de Ciro Gomes, que disputou o último pleito presidencial pelo PDT e foi um crítico feroz da polarização Lula versus Bolsonaro, do "mito" da esquerda contra o "mito" da direita. Ledo engano. O desabafo é de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e presidenciável pelo Republicanos. O chefe do Palácio dos Bandeirantes dar como favas contadas a inelegibilidade de Jair Messias Bolsonaro até 2030. O ex-mandatário-mor do país é alvo de 16 processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre eles o de abuso de poder político e econômico. O bolsonarismo não ficou nada satisfeito com a pregação do governador defendendo um basta nessa polarização entre Lula e Bolsonaro. Só falta agora o presidenciável Tarcísio de Freitas convidar Ciro Gomes para ser seu vice na sucessão de 2026.
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