O empresário Neto Badaró precisa se posicionar de maneira mais incisiva sobre sua pré-candidatura a prefeito de Itabuna, sob pena de sair chamuscado do processo sucessório. O staff político do alcaide Augusto Castro (PSD-reeleição) dar como favas contadas que o Partido Progressista vai apoiar o segundo mandato do chefe do Executivo. Tem até correligionário bem próximo de Augusto, titular de uma importante secretaria, dizendo que a pré-candidatura de Neto é de "mentirinha". O silêncio do prefeiturável do PP, diante das insinuações de que não será candidato, estimula os propagadores de que sua postulação não deve ser levada a sério, o que não é bom para quem sonha com um futuro político promissor.
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A presença do deputado estadual Eduardo Sales (PP) no evento de ontem, sexta-feira, 5 de julho, em Itabuna, com o governador Jerônimo Rodrigues, foi comemorada pelo grupo político do prefeito Augusto Castro (PSD). Como o parlamentar é do partido de Neto Badaró, prefeiturável da legenda, o augustianismo tratou logo de dizer que o PP vai apoiar o segundo mandato do alcaide. Sales não tem esse poder de decisão, não é Jabes Ribeiro, secretário estadual do Partido Progressista. O apoio de Sales à reeleição de Augusto, além de ser uma explícita demonstração de infidelidade partidária, é exclusivamente dele. Outro ponto é que o deputado não muda em nada o cenário da sucessão.
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Se Jabes Ribeiro (PP) for o candidato da oposição para disputar o processo sucessório de Ilhéus, o União Brasil de ACM Neto vai exigir como contrapartida o apoio do PP ao candidato da legenda na sucessão de Itabuna, que pode ser o capitão Azevedo (União Brasil), o médico Isaac Nery (PDT) ou o deputado Fabrício Pancadinha (Solidariedade). Tudo caminha a favor do prefeiturável do PDT, que além da curva ascendente nas intenções de voto, tem uma rejeição muito baixa. Nos bastidores do netismo, já há um quase consenso de que a melhor opção para evitar o segundo mandato de Augusto Castro (PSD) é Isaac, que pode ter o apoio de Geraldo Simões (PT) e do MDB de Lúcio Vieira Lima, presidente de honra da sigla. (Coluna Wense, sábado, 6 de julho de 2024).
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